Cada vez mais famílias estão a mudar para o autoconsumo solar fotovoltaico. Esta é uma solução muito conveniente e económica para a aumentar a eficiência energética a longo prazo.

Além disso, também é bom para o planeta, uma vez que gera energia 100% renovável.

Neste artigo, vamos falar sobre o autoconsumo fotovoltaico de forma abrangente:

  • O que é
  • Como funciona
  • Os tipos que existem
  • Quais são os elementos que formam um sistema fotovoltaico de autoconsumo
  • Compensação dos excedentes
  • Utilizações possíveis
  • Regulação
  • Formas de adquirir um sistema fotovoltaico de autoconsumo.

Adicionalmente, faremos um resumo de outras modalidades existentes, embora o autoconsumo fotovoltaico em Portugal seja o mais comum e rentável.

Tudo isto para demonstrar que esta é a melhor forma de gerar a sua própria energia limpa durante décadas.


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Como funciona o autoconsumo solar fotovoltaico?


O funcionamento das instalações fotovoltaicas pode parecer complicado à primeira vista, mas quando conhecer todos os pormenores, verá que uma das vantagens do autoconsumo é a sua simplicidade.

Para começar, estamos a falar da energia do sol, que é convertida em energia elétrica através de painéis solares.

A energia chega aos painéis em forma de corrente contínua e é posteriormente convertida em corrente alternada pelo inversor solar. Esta energia é utilizada para a autosuficiência da habitação.

Para compreender melhor o seu funcionamento, deve conhecer os diferentes tipos que existem no mercado.

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Tipos de autoconsumo solar


Existem vários tipos de autoconsumo solar, dependendo do local onde o sistema é instalado ou se está ligado à rede ou não.

Vamos detalhar cada um deles.

Residencial ligado ou isolado


O consumo residencial divide-se em autoconsumo ligado à rede ou autoconsumo fora da rede (também conhecido como isolado ou “off-grid”).

Também podemos falar de autoconsumo com ou sem excedentes introduzidos na rede.

No caso do autoconsumo ligado à rede, a instalação terá duas ligações: uma ao sistema elétrico da habitação e outra à rede de distribuição.

O autoconsumo isolado, por outro lado, exige a separação total da rede de distribuição. Esta segunda opção implica que, na ausência de baterias ou de armazenamento de energia, a habitação fique sem eletricidade nos momentos onde não existir produção de energia solar fotovoltaica.

Adicionalmente, muitas vezes as baterias não são suficientes e, nestes casos, é necessário um gerador elétrico. Tudo isto traduz-se num investimento mais elevado para o cliente e um risco mais elevado para o mesmo de ficar sem eletricidade, em vez de estar ligado à rede.

O que acontece com o excedente de energia produzido nestas duas situações?

No caso do sistema ligado, a energia pode ser introduzida na rede e pode receber uma compensação pelo excedente. Se a instalação for isolada, a energia pode ser armazenada em baterias e o proprietário da mesma pode utilizá-la quando assim o desejar.

Em função das necessidades e do que cada proprietário procura, pode optar por qualquer uma das opções mencionadas.

No entanto, deve ter em conta que, nos períodos de baixa produção fotovoltaica, a energia armazenada pode não ser suficiente para abastecer a habitação. É por este motivo que a nossa recomendação é que deve manter a habitação ligada à rede elétrica.

Também pode optar por uma instalação ligada sem compensação de excedentes, mas esta opção não ajuda a maximizar a rentabilidade do sistema de painéis solares.

Iremos explicar mais detalhadamente o conceito de compensação de excedentes a seguir.


Autoconsumo individual ou partilhado


No que diz respeito aos tipos de instalações de autoconsumo, convém igualmente referir que estas podem ser de utilização individual ou partilhada.

O autoconsumo partilhado, como o seu nome também indica, é quando várias habitações ou uma comunidade de vizinhos estão ligados à mesma instalação.

Este tipo de instalação é menos comum porque a medição do consumo de cada habitação não é muito simples de realizar.

Nas comunidades de vizinhos onde é instalado um sistema voltaico de autoconsumo, este é normalmente utilizado para áreas comuns, como os corredores do edifício, garagens ou motores para a piscina, enquanto o autoconsumo individual é utilizado em habitações unifamiliares.


Industrial ou para empresas


Esta forma de produção de energia não se limita apenas às residências. O autoconsumo industrial é uma opção que está a ser considerada por cada vez mais empresas. O seu funcionamento é idêntico e, tal como no caso das residências, as empresas beneficiam de poupanças nas suas faturas.

As instalações fotovoltaicas para empresas diferem das instalações residenciais principalmente nos seguintes aspetos:

  • O tamanho que é normalmente muito maior
  • O consumo energético.

As horas em que a energia é consumida, que tendem a ser diurnos, ao contrário de uma residência onde os padrões de consumo de energia são criados ao longo de todo o dia.


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Os elementos de um sistema de autoconsumo solar


Agora que já sabe em que consiste, como funciona e quais são os tipos de instalações, é importante analisar os elementos que compõem estes sistemas.

Existem quatro elementos básicos:

  • Os painéis solares
  • O inversor solar
  • A estrutura de suporte
  • A cablagem.

Sem eles, o sistema não funciona.


Além disso, podem ser utilizados outros elementos, como otimizadores de potência, contadores de energia ou baterias de armazenamento.

Também pode optar por incluir carregadores de carros elétricos no seu sistema fotovoltaico. Vamos abordar em detalhe os principais elementos para a instalação: os painéis solares e os inversores.


Tipos de painéis de autoconsumo fotovoltaico


Quanto aos tipos de painéis solares, existem várias opções. Na sua maioria, são utilizados painéis solares monocristalinos. Contudo, também existem painéis solares policristalinos ou amorfos.

Os painéis solares amorfos são os menos instalados, uma vez que estão a tornar-se obsoletos devido ao seu baixo desempenho.

A diferença entre os dois tipos mais utilizados, o monocristalino e o policristalino, reside no número de cristais e na forma como estão dispostos no topo do painel.

Embora os painéis policristalinos sejam ligeiramente mais baratos, os painéis solares monocristalinos oferecem maior eficiência e desempenho, e são considerados a melhor escolha para instalações residenciais, onde o espaço é frequentemente limitado.

Na Otovo, recomendamos e trabalhamos com painéis monocristalinos, com certificação TIER 1 e tecnologia PERC incorporada – uma camada refletora que aumenta o desempenho do painel.

Os painéis solares térmicos também podem ser utilizados para o autoconsumo. Estes são principalmente utilizados para aquecer águas.

Além disso, existem painéis solares híbridos que combinam as duas tecnologias.


Tipos de inversores de autoconsumo fotovoltaico


E se os painéis solares são a base da instalação, há que ter em conta que o inversor solar é o cérebro da instalação, pois é o dispositivo que transforma a corrente contínua em corrente alternada.

Existem vários tipos de inversores solares.

Distinguimos principalmente os seguintes tipos de inversores de cadeia (também conhecidos como inversores “string”):

  • monofásicos
  • trifásicos.

Estes devem ser utilizados em função do tipo de instalação elétrica da habitação.

Além disso, deve ter-se em conta que os inversores podem ser híbridos, ou seja, podem funcionar tanto em sistemas autónomos, como em sistemas ligados à rede.

Por fim, os inversores de cadeia estão disponíveis em várias potências, podendo ser utilizados para todos os tipos de potências instaladas.

Por outro lado, também estão disponíveis microinversores. Estes dispositivos permitem um maior controlo da produção fotovoltaica, uma vez que cada módulo fotovoltaico é controlado por um microinversor.


Compensação dos excedentes


Para além dos apoios financeiros que podem ser obtidos para a instalação fotovoltaica, a compensação dos excedentes também contribui para a rentabilidade do sistema.

A compensação de excedentes é um benefício que só pode ser obtido no caso dos sistemas de autoconsumo ligados à rede.

Na prática, trata-se de descarregar na rede elétrica os excedentes que um sistema produz, mas não consome, e receber uma compensação por isso. De forma geral, não é a parte mais importante da poupança, tal como o autoconsumo. A fatia dos excedentes pode representar 10-15% da poupança total.

Lembre-se que a compensação dos excedentes não é um negócio, uma vez que o valor a que normalmente as operadoras compram o excedente em Portugal, é muito inferior ao valor a que vendem.

O sobredimensionamento do sistema solar de autoconsumo fotovoltaico não o irá ajudar a poupar mais na sua fatura da luz.

É muito importante ter um sistema bem dimensionado para obter a maior rentabilidade possível.

Na Otovo, aconselhamos os nossos clientes com o objetivo de conseguirem as maiores poupanças possíveis.


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O autoconsumo e as suas utilizações


Existe uma série de utilizações que podem ser dadas a um sistema fotovoltaico que são interessantes.

É evidente que a principal utilização é cobrir o consumo de energia da habitação e alimentar os aparelhos elétricos que consomem mais energia. Porém, é possível ir um pouco mais longe.

O que lhe parece a ideia de produzir o seu próprio combustível?

Não, não estamos a falar de extrair petróleo e produzir a sua própria gasolina. Se o seu carro for elétrico, com a ajuda de painéis solares, pode carregá-lo a partir de casa.

Outra utilização possível é a rega ou a alimentação de bombas de água. Os painéis solares podem ser ligados a bombas de água que funcionam com corrente alternada e, desta forma, a energia solar é utilizada na rega.

Também pode transformar a sua piscina numa instalação autónoma que é depurada com a ajuda das placas de acionamento do motor.

As utilizações não se ficam por aqui e, graças aos avanços tecnológicos, estas instalações terão cada vez mais utilizações.


Regulação do autoconsumo


Se procurou informações sobre os passos envolvidos na instalação de um sistema, é possível que lhe tenha parecido algo complexo e com muitas etapas envolvidas. A novidade é que essas etapas foram simplificadas. Tendo em conta a transição energética que estamos a viver, as instituições governamentais estão a tornar o processo mais rápido e mais simples.

No entanto, há uma série de autorizações e procedimentos que têm de ser pedidos à Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) e também junto da empresa de eletricidade.

Na Otovo, quando instala painéis solares, todo o processo relacionado com a parte legal e administrativa da instalação fica por nossa conta.

No que diz respeito à regulamentação relativa ao autoconsumo, estão a ser feitos progressos no sentido de a tornar mais favorável ao setor. Um avanço importante em Portugal é a revogação da taxa do IVA na venda de excedente de energia à rede.

Além disso, com os preços da eletricidade a pressionar as faturas de muitas empresas e famílias, os painéis fotovoltaicos são cada vez mais populares entre os portugueses.


Formas de mudar para o autoconsumo fotovoltaico


Há mais do que uma forma de ter um sistema de painéis solares em sua casa de energia autossuficiente. As diferenças surgem na forma como pretende comprar a instalação.

Na Otovo, dispomos de três opções:

  • a subscrição do sistema
  • a compra financiada
  • a compra a pronto.


Subscrição


Embora a instalação de painéis solares seja um investimento importante, atualmente existe mais do que uma forma de os obter sem fazer grandes esforços financeiros. Uma delas é a subscrição de painéis solares fotovoltaicos. Esta opção não torna os proprietários da habitação nos donos da instalação, mas é uma das opções mais económicas disponíveis, uma vez que se trata basicamente do aluguer do sistema fotovoltaico e não é necessário qualquer investimento inicial.

No caso da Otovo, é a empresa proprietária da instalação que é responsável pela instalação e parte da manutenção do sistema, e a pessoa que subscreve o sistema de autoconsumo beneficia da instalação em troca de uma taxa mensal estabelecida pelo fornecedor com base no valor do sistema solar de autoconsumo fotovoltaico.

Compra com financiamento dos painéis solares


Outra forma de adquirir um sistema fotovoltaico de autoconsumo é através da compra com financiamento bancário.


Compra a pronto


Por último, existe a possibilidade de comprar o sistema solar de autoconsumo fotovoltaico a pronto, ou seja, o preço do sistema fotovoltaico de autoconsumo é pago na totalidade logo no início. Esta é a opção mais rentável, uma vez que o montante a amortizar é inferior ao do financiamento.

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